terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O nosso Mundo em 2 minutos

Faz click no linque abaixo e aprecia. Vais ver a evolução do nosso mundo em 2 minutinhos.
Liga o som e vais ver: está fan-tás-ti-co!!

http://marcbrecy.perso.neuf.fr/history.html

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Uma história da nossa História

Obelisco da Memória

A LENDA DOS 3 FFF QUE AFINAL SÃO 4 - FANECAS FRESCAS, FRITAS... e FIADAS



Assim escreveu António Nobre, no seu Lusitânia no Bairro Latino referindo-se ao desembarque de D. Pedro IV, vindo dos Açores. Ao cabo de dez dias de viagem, a 8 de Julho de 1832, o rei e mais uns 7500 soldados, desembarcam na praia da Memória. Praia de Pampelido também ou, se quisermos ser mais precisos e recorrendo a uma crónica da época ‘(...) era Domingo e o céu estava azul sem que qualquer nuvem o toldasse. O desembarque fez-se na pequena enseada que serve de porto de abrigo a uns quantos pescadores das redondezas e que, por via de episódios antigos de pirataria, dão aquele lugar o nome de Porto dos Ladrões. Nos primeiros alvores da manhã, o estandarte real, azul e branco, é içado no mastro mais alto da nau Rainha e Portugal, onde viajava o Rei. Logo os outros barcos da armada saudaram o pendão real com salvas de tiros. Pelo começo da tarde as tropas começaram a saltar para o areal e de imediato ali foi cravado um mastro com a bandeira azul e branca que as senhoras do Faial haviam bordado e oferecido a D. Pedro. Exactamente nesse mesmo local, oito anos mais tarde, seria erguido o obelisco da Memória desse acontecimento (...)'.
No dia do desembarque as tropas liberais pernoitaram por ali, nas redondezas de Perafita, em Pedras Rubras. O jornal O Panorama tempos depois, conta um episódio curioso, que porventura ocorreu nesse dia, ao entardecer. A história teria como cenário uma taberna local. E diz o jornalista, usando a descrição do próprio criado da taberna: ‘... já era quase noite quando entrou por aqui adentro um militar de barbas grandes e perguntou-me se tínhamos alguma coisa para a sua ceia. Logo lhe respondi, temos sim, patrão, temos o peixe dos três efes! E c’um raio vem a ser isso?, perguntou ele. É faneca, fresca, frita!, respondi-lhe eu a rir. O militar olhou-me com cara de quem não percebeu nada do que lhe disse e pediu, também, que lhe fizesse uma xícara de café. Lá comeu as fanecas, bebeu o café e meteu a mão ao bolso para pagar a ceia. Parou, ficou quedo por uns instantes e, antão, desrepente, desatou a rir e me disse que acrescentasse outro efe ao peixe. Um efe de fiado, porque ele não trazia dinheiro para pagar...'.
O jornalista acrescenta que o tal soldado voltou no dia seguinte e perguntou ao rapaz se ele era da família do dono da taberna. Como o rapaz lhe tivesse respondido que não, mas que era quase, pois estava para casar com a filha do taberneiro, o soldado então disse-lhe 'eu não levo tenção de voltar para trás, por isso aqui tens para comprares uns brincos à tua noiva'. E pousando-lhe duas peças de ouro na mão, D. Pedro IV (pois era ele o soldado desta espirituosa história), logo a seguir montou o cavalo e se colocou à frente das tropas a caminho do Porto.
in coisas do arco-da-velha.blogspot.pt 
Prof.ª M. Graça Ribeiro

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Porque as nossas palavras são em arco-íris...

... reproduzo os votos do Blog "Pinzellades Al Món"

Un arc de Sant Martí per a tot 2014 / Un arco iris para todo 2014 / A rainbow for all 2014